morreu há 70 anos. Hoje.
e aqui vai-se relembrando.
30 November 2005
porque eu não posso ouvir música enquanto trabalho
Porque estou aqui a gritar Interpol, com vontade de saltar, a um passo de ser despedida.
It should be meeeeeeeeeeeeee... shalala... in love with somebody else...
it should be meeeee
wow, espera... isto é jeff buckley? liiiindo!
turning OFF
It should be meeeeeeeeeeeeee... shalala... in love with somebody else...
it should be meeeee
wow, espera... isto é jeff buckley? liiiindo!
turning OFF
sms
Nesta coisa dos blogs não se pode escrever muito. Textos compridos são ignorados porque dão trabalho a ler. E trabalho a escrever. Com inúmero blogs criados diariamente a saltarem como pipocas à fente dos nossos olhos também nós (outra vez este nós... "como se Pimpinha voltasse a acolher o leitor no seu regaço" ) saltamos de blog em blog passando os olhos "voyeuristicamente" sem fixar, atacando o mouse com a nossa parkinson precoce.
tsukareta
Ultimamente acordo já estoirada, ainda com o peso do dia anterior nos ombros. O meu primeiro pensamento do dia é imaginar-me a aterrar na cama (demasiadas) horas depois. Ao longo do dia o pensamento dilui-se na agitação diária. Volta com o café do almoço, volta antes do jantar e faz-me adormecer no cinema a sorrir.
Quando finalmente se concretiza já falta tão pouco para o dia seguinte.
Quando finalmente se concretiza já falta tão pouco para o dia seguinte.
vozes insanes dizem que eu não ligo muito ao blog
É mentira, é mentira...
É verdade pronto!
É um lugar comum mas a realidade é que não tenho tempo. Não tenho tempo. Não tenho computador. Nem sequer tenho um banquinho that I can call my own. E tenho um ciclo de filmes japoneses na Culturgest. E tenho um encontro ansiado por 10 anos. E tenho que criar uma playlist que nos faça a todos relembrar a década de 90. O pior é que não é uma playlist do que eu ouvia mas uma playlist do que nós ouvíamos... Quem somos nós irei perguntar-me todo o dia de hoje e amanhã.
É verdade pronto!
É um lugar comum mas a realidade é que não tenho tempo. Não tenho tempo. Não tenho computador. Nem sequer tenho um banquinho that I can call my own. E tenho um ciclo de filmes japoneses na Culturgest. E tenho um encontro ansiado por 10 anos. E tenho que criar uma playlist que nos faça a todos relembrar a década de 90. O pior é que não é uma playlist do que eu ouvia mas uma playlist do que nós ouvíamos... Quem somos nós irei perguntar-me todo o dia de hoje e amanhã.
26 November 2005
much better now
Hmmm... mas nada como uma noite a dançar para afugentar as nuvens negras! Continuo na mesma mas já tudo me parece mais colorido! The best is yet to come!
25 November 2005
nobody said it would get easier
Tinha 4 dias para tomar uma decisão.
Acabei por achar que a tinha tomado quando tudo se enrolou outra vez. E não tinha feito mais que adiar. Estou para aqui a sentir-me como uma barata tonta, sem conseguir tomar decisões presa a variáveis que não dependem de mim. O mais engraçado é que eu sou sempre muito opinativa quanto à vida dos outros. Em relação à minha revelo uma falta de objectividade impressionante. Com um cérebro impossível de parar sofro de uma racionalização excessiva. Entre análises e reanálises não consigo perceber o que é que eu realmente quero. Conselhos não fazem mais que me confundir mas sozinha não tenho tido grande perspectiva. Toda a vida tenho empurrado para a frente seguindo um caminho escolhido por mim mas tão fácil e lógico.
Não me sinto minimamente preparada para este mundo. Para esta competição. Para estes jogos. Para esta insegurança e incerteza. Para assumir estes compromissos. Para tomar estas decisões.
Literalmente só me apetece enfiar a cabeça na areia. Apetece-me ser Pimpinha Jardim. Dizer disparates e viver disparates. Só queria fingir que não tenho que decidir, que não tenho que fazer opções. Ponderar prós e contras e atirar-me. E assumir as minhas decisões.
Uma menina muito confusa é como eu me sinto. É.
Do dia de hoje salvou-se o almoço. Obrigada meninos!
23 November 2005
o que eu me ri
Via Quebra li este texto do Nuno Markl que simplesmente hilariante! Aii... sempre que eu pensar que estou a ser fútil vou tentar lembrar-me que nunca conseguirei chegar aos tornozelos da Pimpinha.
Reparem (repara miss jones) que eu limpei a formatação do e-mail. O rigor, meus amigos, o rigor acima de tudo!
E agora, já podem ler:
"Johannes Gensfleisch Zur Laden Zum Gutenberg. Nascido em 1398. Presume-se que tenha falecido a 3 de Fevereiro de 1468. Um operário metalúrgico e inventor alemão, a quem se deve, na década de 1440, a invenção da imprensa. O poder da criação de Gutenberg seria demonstrado em 1455, ano em que o inventor editaria a famosa Bíblia em dois volumes. Sim, a Bíblia de Gutenberg tornou-se num marco notável na História das palavras impressas. Até ao passado fim-de-semana.
No passado fim-de-semana, o semanário português O INDEPENDENTE publicou, discretamente, no seu suplemento VIDA, uma coluna de opinião da autoria de Catarina Jardim. Quem é Catarina Jardim? Nada mais, nada menos do que a popular Pimpinha Jardim. Que fica desde já a ganhar a Gutenberg neste ponto – Gutenberg não tinha nenhum nome de mimo. Ele era capaz de gostar de ter um nome de mimo – não deve ser fácil ser Johannes Gensfleisch ZurLaden Zum Gutenberg - mas creio que ainda não era muito comum, na Alemanha do século XV, atribuírem-se nomes de mimo. Muita sorte se alguma das namoradas lhe chamou alguma vez JOGU, o único diminutivo aceitável de Johannes Gutenberg. E mesmo assim não é muito aceitável, porque soa demasiado próximo a iogurte, e isso é uma indústria completamente diferente daquela na qual Gutenberg se movia.
Voltemos então a Catarina Jardim e à sua coluna no jornal. O título do artigo é TODOS A BORDO, e trata-se - como o nome indica - de um relato detalhado sobre um cruzeiro a África que a jovem fez.
Ela diz, no início "O cruzeiro a África foi uma loucura, pode mesmo dizer-se que foi o cruzeiro das festas - como alguns dos convidados chamavam ao navio em que Luís Evaristo nos presenteou com MAIS UM BeOne on Board".
Gosto da maneira como ela fala, sem explicações nem perdas de tempo, de pessoas e iniciativas sobre as quais boa parte dos leitores não faz a mínima ideia quem sejam ou no que consistem. Nada contra - isto faz com que qualquer leitor se sinta cúmplice e rapidamente imerso no universo Pimpinha.
Adiante.
Ficamos a saber que ela esteve em Tânger, e que a experiência foi, possivelmente a mais marcante da vida desta jovem. Passo a ler o que ela escreve: "Tânger é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspecto assustador."
Nunca fui a Tânger, mas já fui a sítios parecidos e subscrevo inteiramente as palavras de Pimpinha. Malditas pessoas pobres, que só estragam o nosso planeta com a sua sujidade e o seu ar assustador! É preciso ser-se mesmo ruim para se escolher ser pobre, quando se pode ser tão limpo e bonito.
Quando se pode ser, em suma, rico.
Eu penso que a Pimpinha acertou em cheio na raiz de todos os problemas mundiais da pobreza. Andam entidades a partir a cabeça em todo o mundo a pensar nisto, andou a Princesa Diana a gastar tantas solas de sapatos caros a visitar hospitais, capaz de apanhar uma doença, quando nós temos a Pimpinha com a solução. Se calhar basta lavar estas pessoas, e talvez - acompanhem-me neste raciocínio; Pimpinha vai ficar orgulhosa de mim - se calhar basta lavar estas pessoas, e em vez de gastar rios de dinheiro a mandar comida para África, porque não os Médicos Sem Fronteiras passarem a andar munidos de botox. Botox! Reparem: não é fazer cirurgias plásticas a toda esta gente feia que vive nestes países, porque isso seria demais.
Mas, que diabo - botox? Vão-me dizer que não é possível ir de vez em quando a estes sítios e dar botox a estas pobres almas? Como o mundo ficaria mais bonito.
Adiante. Pimpinha desabafa, dizendo, sobre as pessoas de Marrocos,"apesar de já ter viajado muito, nunca tinha visto uma cultura assim - e sendo eu loura, não me senti nada segura ou confortável na cidade". Talvez. Mas vamos supor que trocavam Pimpinha por, vamos supor, 10 mil camelos. Era um bom negócio para o Independente. Dos 10 mil, escolhia, vamos lá, 2 para passar a escrever a coluna - o que poderia trazer melhorias significativas de qualidade - e ainda ficava com 9 mil 998. O que, tendo em conta que Portugal está a ficar um deserto, pode vir a revelar-se um investimento de futuro.
Pimpinha prossegue: "Já em segurança, animou-me a festa marroquina, com toda a gente trajada a rigor". Suponho que, para a Pimpinha Jardim, "uma festa marroquina com toda a gente trajada a rigor", tenha sido assim tipo uma festa de Halloween, tendo em conta que os marroquinos são - como a colunista diz umas linhas acima - gente feia como nunca se viu.
Adiante. Ela diz: "A seguir ao jantar, mais um festão que voltou a acabar de madrugada". Calma - esclareçam-me só neste aspecto, para eu não me perder. Portanto, houve uma festa, não é? E a seguir, outra festa. OK. Uma pessoa corre o risco de se perder nestes cruzeiros, com toda esta variedade de coisas que acontecem.
Diz Pimpinha: "Desta vez não deu mesmo para dormir já que fomos expulsos dos camarotes às 9 da manhã, para só conseguirmos sair do navio lá para as 14 horas. Tudo porque um marroquino se infiltrara no barco e passara uma noite em grande, uma quebra inadmissível na segurança".
Ora bom. Ora bom, ora bom, ora bom, ora bom.
Portanto, aqui a questão é: viagens a Marrocos e festas com pessoas vestidas de marroquinos, tudo bem. Agora, se pudessem NÃO ESTAR LÁ os marroquinos, isso é que era jeitoso. Malditos marroquinos, sempre com a mania de estarem em Marrocos. E como é que acontece esta quebra de segurança? Eu compreendo o drama de Pimpinha. É que o facto da segurança deixar entrar um estafermo marroquino vestido de marroquino,numa festa com gente bonita vestida de marroquina, isso só vem provar que, se calhar, os amigos da Pimpinha nãosão assim tão mais bonitos do que essa gente feia de Marrocos. E isso é coisa para deixar uma pessoa deprimida.
Temos nós a nossa visão do mundo tão certinha e de repente aparece um marroquino e uma brecha na segurança... Enfim - nada que uma ida às compras não resolva, ao chegar a Lisboa, certo, Pimpinha?
Adiante. Diz Pimpinha: "Já cá fora esperava-nos um grupo de policias com cães, para se certificarem de que ninguém vinha carregado de mercadorias ilegais - e não sei como é que, depois de tantos avisos da organização, ainda houve quem fosse apanhado com droga na mala!"DROGA? NUMA FESTA DO JET SET PORTUGUÊS? NÃO! COMO? NÃO. Recuso-me a acreditar.Deve ter sido confusão, Pimpinha. Era oregãos. Era especiarias.
Pimpinha Jardim declara: "Mas o saldo foi bastante positivo. Aliás, devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes".
Gosto desta Pimpinha interventiva. Sim senhor, diga tudo o que tem a dizer. Faça estremecer o mundo. E com assuntos que valham a pena. Aliás, era capaz de ser uma boa ideia escrever um e-mail ao Bob Geldof a tentar fazê-lo ver que essa história de organizar concertos para combater a pobreza em África... Para quê? Geldof devia começar era a organizar concertos para chamar a atenção do mundo para a falta de cruzeiros com festas. Isso é que era. Mania das prioridades trocadas. Que maçada
Mesmo no final, a colunista remata dizendo: "Devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes - já estamos todos fartos dos lançamentos, "cocktails" e festas em terra".
Aprecio aqui duas coisas: a utilização do "já estamos todos", como se Pimpinha voltasse a acolher o leitor no seu regaço como que dizendo:"Sim, tu és dos meus e também estás farto de lançamentos, 'cocktails' e festas em terra. Excepto se fores marroquino, leitor. Se for esse o caso, por favor, exclui-te deste 'todos' ou então vai tomar banho antes, e logo se vê".
Depois, é refrescante saber que Pimpinha está farta de lançamentos,'cocktails' e festas. Eu julgava que nos últimos dias a tinha visto em cerca de 250 revistas em lançamentos, 'cocktails' e festas, mas devia ser outra pessoa. Só pode ser. Confusões minhas
Em suma: finalmente, há outra vez uma razão para ler O INDEPENDENTE todas as semanas. Tardou, mas não falhou. Pimpinha Jardim é a melhor aquisição que um jornal já fez em toda a História da Imprensa mundial."
Nuno Markl
Reparem (repara miss jones) que eu limpei a formatação do e-mail. O rigor, meus amigos, o rigor acima de tudo!
E agora, já podem ler:
"Johannes Gensfleisch Zur Laden Zum Gutenberg. Nascido em 1398. Presume-se que tenha falecido a 3 de Fevereiro de 1468. Um operário metalúrgico e inventor alemão, a quem se deve, na década de 1440, a invenção da imprensa. O poder da criação de Gutenberg seria demonstrado em 1455, ano em que o inventor editaria a famosa Bíblia em dois volumes. Sim, a Bíblia de Gutenberg tornou-se num marco notável na História das palavras impressas. Até ao passado fim-de-semana.
No passado fim-de-semana, o semanário português O INDEPENDENTE publicou, discretamente, no seu suplemento VIDA, uma coluna de opinião da autoria de Catarina Jardim. Quem é Catarina Jardim? Nada mais, nada menos do que a popular Pimpinha Jardim. Que fica desde já a ganhar a Gutenberg neste ponto – Gutenberg não tinha nenhum nome de mimo. Ele era capaz de gostar de ter um nome de mimo – não deve ser fácil ser Johannes Gensfleisch ZurLaden Zum Gutenberg - mas creio que ainda não era muito comum, na Alemanha do século XV, atribuírem-se nomes de mimo. Muita sorte se alguma das namoradas lhe chamou alguma vez JOGU, o único diminutivo aceitável de Johannes Gutenberg. E mesmo assim não é muito aceitável, porque soa demasiado próximo a iogurte, e isso é uma indústria completamente diferente daquela na qual Gutenberg se movia.
Voltemos então a Catarina Jardim e à sua coluna no jornal. O título do artigo é TODOS A BORDO, e trata-se - como o nome indica - de um relato detalhado sobre um cruzeiro a África que a jovem fez.
Ela diz, no início "O cruzeiro a África foi uma loucura, pode mesmo dizer-se que foi o cruzeiro das festas - como alguns dos convidados chamavam ao navio em que Luís Evaristo nos presenteou com MAIS UM BeOne on Board".
Gosto da maneira como ela fala, sem explicações nem perdas de tempo, de pessoas e iniciativas sobre as quais boa parte dos leitores não faz a mínima ideia quem sejam ou no que consistem. Nada contra - isto faz com que qualquer leitor se sinta cúmplice e rapidamente imerso no universo Pimpinha.
Adiante.
Ficamos a saber que ela esteve em Tânger, e que a experiência foi, possivelmente a mais marcante da vida desta jovem. Passo a ler o que ela escreve: "Tânger é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspecto assustador."
Nunca fui a Tânger, mas já fui a sítios parecidos e subscrevo inteiramente as palavras de Pimpinha. Malditas pessoas pobres, que só estragam o nosso planeta com a sua sujidade e o seu ar assustador! É preciso ser-se mesmo ruim para se escolher ser pobre, quando se pode ser tão limpo e bonito.
Quando se pode ser, em suma, rico.
Eu penso que a Pimpinha acertou em cheio na raiz de todos os problemas mundiais da pobreza. Andam entidades a partir a cabeça em todo o mundo a pensar nisto, andou a Princesa Diana a gastar tantas solas de sapatos caros a visitar hospitais, capaz de apanhar uma doença, quando nós temos a Pimpinha com a solução. Se calhar basta lavar estas pessoas, e talvez - acompanhem-me neste raciocínio; Pimpinha vai ficar orgulhosa de mim - se calhar basta lavar estas pessoas, e em vez de gastar rios de dinheiro a mandar comida para África, porque não os Médicos Sem Fronteiras passarem a andar munidos de botox. Botox! Reparem: não é fazer cirurgias plásticas a toda esta gente feia que vive nestes países, porque isso seria demais.
Mas, que diabo - botox? Vão-me dizer que não é possível ir de vez em quando a estes sítios e dar botox a estas pobres almas? Como o mundo ficaria mais bonito.
Adiante. Pimpinha desabafa, dizendo, sobre as pessoas de Marrocos,"apesar de já ter viajado muito, nunca tinha visto uma cultura assim - e sendo eu loura, não me senti nada segura ou confortável na cidade". Talvez. Mas vamos supor que trocavam Pimpinha por, vamos supor, 10 mil camelos. Era um bom negócio para o Independente. Dos 10 mil, escolhia, vamos lá, 2 para passar a escrever a coluna - o que poderia trazer melhorias significativas de qualidade - e ainda ficava com 9 mil 998. O que, tendo em conta que Portugal está a ficar um deserto, pode vir a revelar-se um investimento de futuro.
Pimpinha prossegue: "Já em segurança, animou-me a festa marroquina, com toda a gente trajada a rigor". Suponho que, para a Pimpinha Jardim, "uma festa marroquina com toda a gente trajada a rigor", tenha sido assim tipo uma festa de Halloween, tendo em conta que os marroquinos são - como a colunista diz umas linhas acima - gente feia como nunca se viu.
Adiante. Ela diz: "A seguir ao jantar, mais um festão que voltou a acabar de madrugada". Calma - esclareçam-me só neste aspecto, para eu não me perder. Portanto, houve uma festa, não é? E a seguir, outra festa. OK. Uma pessoa corre o risco de se perder nestes cruzeiros, com toda esta variedade de coisas que acontecem.
Diz Pimpinha: "Desta vez não deu mesmo para dormir já que fomos expulsos dos camarotes às 9 da manhã, para só conseguirmos sair do navio lá para as 14 horas. Tudo porque um marroquino se infiltrara no barco e passara uma noite em grande, uma quebra inadmissível na segurança".
Ora bom. Ora bom, ora bom, ora bom, ora bom.
Portanto, aqui a questão é: viagens a Marrocos e festas com pessoas vestidas de marroquinos, tudo bem. Agora, se pudessem NÃO ESTAR LÁ os marroquinos, isso é que era jeitoso. Malditos marroquinos, sempre com a mania de estarem em Marrocos. E como é que acontece esta quebra de segurança? Eu compreendo o drama de Pimpinha. É que o facto da segurança deixar entrar um estafermo marroquino vestido de marroquino,numa festa com gente bonita vestida de marroquina, isso só vem provar que, se calhar, os amigos da Pimpinha nãosão assim tão mais bonitos do que essa gente feia de Marrocos. E isso é coisa para deixar uma pessoa deprimida.
Temos nós a nossa visão do mundo tão certinha e de repente aparece um marroquino e uma brecha na segurança... Enfim - nada que uma ida às compras não resolva, ao chegar a Lisboa, certo, Pimpinha?
Adiante. Diz Pimpinha: "Já cá fora esperava-nos um grupo de policias com cães, para se certificarem de que ninguém vinha carregado de mercadorias ilegais - e não sei como é que, depois de tantos avisos da organização, ainda houve quem fosse apanhado com droga na mala!"DROGA? NUMA FESTA DO JET SET PORTUGUÊS? NÃO! COMO? NÃO. Recuso-me a acreditar.Deve ter sido confusão, Pimpinha. Era oregãos. Era especiarias.
Pimpinha Jardim declara: "Mas o saldo foi bastante positivo. Aliás, devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes".
Gosto desta Pimpinha interventiva. Sim senhor, diga tudo o que tem a dizer. Faça estremecer o mundo. E com assuntos que valham a pena. Aliás, era capaz de ser uma boa ideia escrever um e-mail ao Bob Geldof a tentar fazê-lo ver que essa história de organizar concertos para combater a pobreza em África... Para quê? Geldof devia começar era a organizar concertos para chamar a atenção do mundo para a falta de cruzeiros com festas. Isso é que era. Mania das prioridades trocadas. Que maçada
Mesmo no final, a colunista remata dizendo: "Devia haver mais gente a arriscar fazer eventos como estes - já estamos todos fartos dos lançamentos, "cocktails" e festas em terra".
Aprecio aqui duas coisas: a utilização do "já estamos todos", como se Pimpinha voltasse a acolher o leitor no seu regaço como que dizendo:"Sim, tu és dos meus e também estás farto de lançamentos, 'cocktails' e festas em terra. Excepto se fores marroquino, leitor. Se for esse o caso, por favor, exclui-te deste 'todos' ou então vai tomar banho antes, e logo se vê".
Depois, é refrescante saber que Pimpinha está farta de lançamentos,'cocktails' e festas. Eu julgava que nos últimos dias a tinha visto em cerca de 250 revistas em lançamentos, 'cocktails' e festas, mas devia ser outra pessoa. Só pode ser. Confusões minhas
Em suma: finalmente, há outra vez uma razão para ler O INDEPENDENTE todas as semanas. Tardou, mas não falhou. Pimpinha Jardim é a melhor aquisição que um jornal já fez em toda a História da Imprensa mundial."
Nuno Markl
22 November 2005
20 November 2005
hmm... quem raio são os Ride?
You Are... Ride.
You are young at heart and full of energy. You are
talented but very modest. You are happy go
lucky and care free. You have learned to take
the good with the bad and you just accept life
for being what it is. People tend to be envious
of you, That's only because they don't
understand you and they just want some of what
you have. There's no task too hard for you and
you excel at pretty much everything you try to
do. You have a playful personallity and a
beautiful inner soul.
what Creation Records band are you? (complete with text and images)
brought to you by Quizilla
Sadness is easier because its surrender. I say make time to dance alone with one hand waving free
Moon river, wider than a mile
I’m crossing you in style some day
Oh, dream maker, you heart breaker
Wherever you’re goin’, I’m goin’ your way
Two drifters, off to see the world
There’s such a lot of world to see
We’re after the same rainbow’s end, waitin’ ’round the bend
My huckleberry friend, moon river, and me
Moon river, wider than a mile
I’m crossing you in style some day
Oh, dream maker, you heart breaker
Wherever you’re goin’, I’m goin’ your way
Saí do cinema a assobiar esta música e com um sorriso estúpido nos lábios.
Elizabethtown é um filme positivo sobre como ultrapassar um fracasso, uma morte, é sobre uma viagem solitária, um amor inesperado, a importância da família, e a América, essa América que se cruza de carro. Por lamechas que soe, é sobre a vida. Onde podia ser exagerado não é, e onde podia ser lamechas não é.
E é sobre música! Não há melhor que Cameron Crowe para encaixar a música certa na cena certa. E tantas músicas certas.
I’m crossing you in style some day
Oh, dream maker, you heart breaker
Wherever you’re goin’, I’m goin’ your way
Two drifters, off to see the world
There’s such a lot of world to see
We’re after the same rainbow’s end, waitin’ ’round the bend
My huckleberry friend, moon river, and me
Moon river, wider than a mile
I’m crossing you in style some day
Oh, dream maker, you heart breaker
Wherever you’re goin’, I’m goin’ your way
Saí do cinema a assobiar esta música e com um sorriso estúpido nos lábios.
Elizabethtown é um filme positivo sobre como ultrapassar um fracasso, uma morte, é sobre uma viagem solitária, um amor inesperado, a importância da família, e a América, essa América que se cruza de carro. Por lamechas que soe, é sobre a vida. Onde podia ser exagerado não é, e onde podia ser lamechas não é.
E é sobre música! Não há melhor que Cameron Crowe para encaixar a música certa na cena certa. E tantas músicas certas.
16 November 2005
in heaven everything is fine
Se aos homens muçulmanos, quando morrem, lhes espera um reino de almofadas e 72 virgens inteiramente à sua disposição, o que é que espera as mulheres muçulmanas?
15 November 2005
planos só para amanhã e olha lá!
Aí está ela, mais uma aventura no caminho fantástico da Sushi Lover, essa porreira! Não é que a miúda tanto chorou, tanto se lamentou que lá lhe ouviram as preces. Uns dias antes da Nossa Senhora descer à capital, qual comitiva de milagres de antecipação, lá lhe caiu um trabalho em cima do colo!
Não, não é emprego, é mesmo só trabalho! (Duração indefinida, situação mais que precária, nada na vida é seguro de qualquer maneira e eu posso morrer amanhã e se calhar até hoje, why worry?) Um trabalho que agora lhe consome uma média de 9 horas diárias... Por isso a não ser que alucine e passe só a falar de hatchs e offsets e copy/paste... (só vos digo que descobri o comando smudge no photoshop, e estou apaixonada! aquilo é lindo!) a Sushi Lover vai talvez parar menos por estas bandas... but never giving up!!!
Mas só para que saibam a miúda anda muito mais bem disposta!
Não, não é emprego, é mesmo só trabalho! (Duração indefinida, situação mais que precária, nada na vida é seguro de qualquer maneira e eu posso morrer amanhã e se calhar até hoje, why worry?) Um trabalho que agora lhe consome uma média de 9 horas diárias... Por isso a não ser que alucine e passe só a falar de hatchs e offsets e copy/paste... (só vos digo que descobri o comando smudge no photoshop, e estou apaixonada! aquilo é lindo!) a Sushi Lover vai talvez parar menos por estas bandas... but never giving up!!!
Mas só para que saibam a miúda anda muito mais bem disposta!
inho inho inho inho
então menina, aqui tem o seu cafezinho e o bolinho?, só mais uma coisinha, tem bihetinho para o autocarrozinho, aqui está a sua multinha para o seu carrinho, uma florzinha tão bonitinha, desculpe qualquer coisinha, é um livrinho muito bom, quer a prendinha embrulhadinha?
Arrgh! Não é completamente enervante a constante repetição de diminutivos? É uma doença nacional! Mas não é grave, é só uma doençazinha...
Arrgh! Não é completamente enervante a constante repetição de diminutivos? É uma doença nacional! Mas não é grave, é só uma doençazinha...
14 November 2005
keeping (my) japan alive #2
Andei a passear o meu kimono preto sábado à noite pelo Castelo. Um kimono vestido de modo aldrabado porque não tenho as peças todas para montar a vestimenta completa. Aqui que ninguém nos ouve, acho que ninguém deu pelo aldrabanço e ainda bem que os turistas japoneses já voltaram para a terra deles, para não ser apontada como uma fraude.
Enfim, aldrabar é uma palavra muito forte, chamemos-lhe uma... reinterpretação criativa!
É muito lindo e muito elegante o meu kimono de seda mas às tantas tive que dar uma de Clark-Kent-turns-superman (mas ao contrário) e abandonar a minha vestimenta de super heroína japonesa que me estava a apertar, a toldar os meus movimentos e a aquecer o meu corpo a temperaturas do Sahara... Raça das japonesas como é que elas aguentam? Mas lá que é lindo o meu kimono é. Outro dia irei deslizar por Lisboa outra vez.
Watch out for Sushi Lover reinterpreting the kimono... in Lisbon when you least expect it!
Enfim, aldrabar é uma palavra muito forte, chamemos-lhe uma... reinterpretação criativa!
É muito lindo e muito elegante o meu kimono de seda mas às tantas tive que dar uma de Clark-Kent-turns-superman (mas ao contrário) e abandonar a minha vestimenta de super heroína japonesa que me estava a apertar, a toldar os meus movimentos e a aquecer o meu corpo a temperaturas do Sahara... Raça das japonesas como é que elas aguentam? Mas lá que é lindo o meu kimono é. Outro dia irei deslizar por Lisboa outra vez.
Watch out for Sushi Lover reinterpreting the kimono... in Lisbon when you least expect it!
deve ser da idade
Ando a tentar perceber porque é que ainda me dou ao trabalho de ir ao Lux. Ultimamente parece que não há mesmo mais nenhuma discoteca em Lisboa tal é a fila para entrar. Esperar meia hora ao frio para pagar um preço exorbitante para entrar num sítio atafulhado qual carruagem de metro japonesa, começa a parecer-me uma grandessíssima estupidez. Lá dentro mal se respira, conseguir uma bebida é um teste à paciência zen, mas o melhor mesmo é não beber porque a fila para a casa de banho dá vontade de correr para o rio. A música tem momentos mas é, em geral, má isto é, para não ofender susceptibilidades, não é do meu agrado.
E pior. Está cheio de crianças.
Para além do ridículo que é ir para uma discoteca às 4 da manhã, sair de lá às 8 intoxicada em fumo para o sol do dia seguinte, cruzarmo-nos com as pessoas que vão trabalhar sentindo a vergonha da futilidade e principalmente do desperdício de tempo. O dia seguinte já está estragado com os sonos trocados.
Em países escandinavos sai-se do trabalho às 17, lá para as 21 já tá tudo nos bares com os amigos. Numa noite muita maluca ainda dá para ir a uma discoteca e apanhar o night bus da 1 para casa...
Ai, a idade não perdoa. Quem havia de dizer que eu ia sair assim tão conservadora?
Agora esqueçam tudo o que eu disse: Dezperados a bombar próxima sexta... no Lux. Por favor não apareçam.
E pior. Está cheio de crianças.
Para além do ridículo que é ir para uma discoteca às 4 da manhã, sair de lá às 8 intoxicada em fumo para o sol do dia seguinte, cruzarmo-nos com as pessoas que vão trabalhar sentindo a vergonha da futilidade e principalmente do desperdício de tempo. O dia seguinte já está estragado com os sonos trocados.
Em países escandinavos sai-se do trabalho às 17, lá para as 21 já tá tudo nos bares com os amigos. Numa noite muita maluca ainda dá para ir a uma discoteca e apanhar o night bus da 1 para casa...
Ai, a idade não perdoa. Quem havia de dizer que eu ia sair assim tão conservadora?
Agora esqueçam tudo o que eu disse: Dezperados a bombar próxima sexta... no Lux. Por favor não apareçam.
so tell the girls that I am back in town
Na sexta à noite fui ouvir o Jay Jay Johanson, um dos poucos concertos para o qual, em cima da hora ainda se podia comprar bilhete! 3 horas depois de eu chegar, depois de ter ouvido 3 bandas portuguesas electrónicas, lá apareceu o sueco com um certo ar androide e um sorriso que mais parecia um esgar, aparentemente depois de ter feito uma fita "ou toco agora ou vou-me embora" passando à frente dos Producers (boring boring!). Chamem-lhe vedeta mas a verdade é que tudo começou com mais de uma hora de atraso e o gajo é sueco pá!
Atacou logo so tell the girls that I am back in town e a 2 metros do Jay Jay eu já parecia a maior fan de todos os tempos! De repente dei por mim a cantar todas as músicas... a letra saía da minha boca quase involuntariamente. Nem eu sabia que sabia tantas músicas dele! A voz é magnífica. A aura androide impedia-me de desviar o olhar para o que quer que fosse e o concerto parecia ter sido feito para mim...
If you'd pick up the phone I would tell you
The most beautiful words I know
If you'd answer now I would say it to you
Over and over again
Moshi moshi, escuto?
13 November 2005
baz luhrman talks to the people #21 and last
Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it.
Advice is a form of nostalgia.
Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.
But trust me on the sunscreen.
(the end. Baz Luhrmann, The Sunscreen Song in "Baz Luhrmann Presents Something For Everybody", 1998?)
Advice is a form of nostalgia.
Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.
But trust me on the sunscreen.
(the end. Baz Luhrmann, The Sunscreen Song in "Baz Luhrmann Presents Something For Everybody", 1998?)
baz luhrman talks to the people #20
Don't mess too much with your hair or by the time you're 40 it will look 85.
baz luhrman talks to the people #19
Don't expect anyone else to support you.
Maybe you have a trust fund.
Maybe you'll have a wealthy spouse.
But you never know when either one might run out.
Maybe you have a trust fund.
Maybe you'll have a wealthy spouse.
But you never know when either one might run out.
baz luhrman talks to the people #18
Accept certain inalienable truths:
Prices will rise.
Politicians will philander.
You, too, will get old.
And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders.
Respect your elders.
Prices will rise.
Politicians will philander.
You, too, will get old.
And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders.
Respect your elders.
baz luhrman talks to the people #17
Live in New York City once, but leave before it makes you hard.
Live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
baz luhrman talks to the people #16
Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young.
11 November 2005
a vida é dura
Assim que instalei a adsl, consegui trabalho!
Nem sequer tive tempo de me tornar uma geek como deve ser...
Nem sequer tive tempo de me tornar uma geek como deve ser...
baz luhrman talks to the people #15
Get to know your parents.
You never know when they'll be gone for good.
Be nice to your siblings.
They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on.
You never know when they'll be gone for good.
Be nice to your siblings.
They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.
Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on.
baz luhrman talks to the people #14
Read the directions, even if you don't follow them.
Do not read beauty magazines.
They will only make you feel ugly.
Do not read beauty magazines.
They will only make you feel ugly.
baz luhrman talks to the people #13
Enjoy your body.
Use it every way you can.
Don't be afraid of it or of what other people think of it.
It's the greatest instrument you'll ever own.
Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.
Use it every way you can.
Don't be afraid of it or of what other people think of it.
It's the greatest instrument you'll ever own.
Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.
baz luhrman talks to the people #12
Maybe you'll marry, maybe you won't.
Maybe you'll have children, maybe you won't.
Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary.
Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either.
Your choices are half chance.
So are everybody else's.
Maybe you'll have children, maybe you won't.
Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary.
Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either.
Your choices are half chance.
So are everybody else's.
09 November 2005
08 November 2005
baz luhrman talks to the people #10
Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life.
The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives.
Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't.
Get plenty of calcium.
The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives.
Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't.
Get plenty of calcium.
baz luhrman talks to the peole #9
Keep your old love letters.
Throw away your old bank statements.
Stretch.
Throw away your old bank statements.
Stretch.
baz luhrman talks to the people #8
Remember compliments you receive.
Forget the insults.
If you succeed in doing this, tell me how.
Forget the insults.
If you succeed in doing this, tell me how.
baz luhrman talks to the people #7
Don't waste your time on jealousy.
Sometimes you're ahead, sometimes you're behind.
The race is long and, in the end, it's only with yourself.
Sometimes you're ahead, sometimes you're behind.
The race is long and, in the end, it's only with yourself.
baz luhrman talks to the people #6
Sing.
Don't be reckless with other people's hearts.
Don't put up with people who are reckless with yours.
Floss.
Don't be reckless with other people's hearts.
Don't put up with people who are reckless with yours.
Floss.
07 November 2005
06 November 2005
baz luhrman talks to the people #4
Don't worry about the future.
Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum.
The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind.
The kind that blindside you at 4 p.m. on some idle Tuesday.
Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum.
The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind.
The kind that blindside you at 4 p.m. on some idle Tuesday.
04 November 2005
baz luhrman talks to the people #2
Enjoy the power and beauty of your youth.
Oh, never mind.
You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded.
But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked.
Oh, never mind.
You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded.
But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked.
baz luhrman talks to the people #1
(Pay attention to the man!)
Ladies and gentlemen, of the class of '99.
Wear Sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience.
I will dispense this advice now.
Ladies and gentlemen, of the class of '99.
Wear Sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it.
The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience.
I will dispense this advice now.
03 November 2005
eu jurava que nunca ia fazer um teste destes
Es a vergonha do povo portugues. Nao te interessa a
cultura portuguesa e nem segues as tradicoes e
costumes do teu pais. Por causa de gente como
tu o povo esta a perder a sua genuinidade.
Vamos la a deixar crescer o bigodinho (sejas homem
ou mulher) e passar a representar os tugas
fidedignamente.
Ah, e nada de cortar a unha do dedo mindinho,
ex-libris do tuga!
Quao Portugues es?
brought to you by Quizilla
cultura portuguesa e nem segues as tradicoes e
costumes do teu pais. Por causa de gente como
tu o povo esta a perder a sua genuinidade.
Vamos la a deixar crescer o bigodinho (sejas homem
ou mulher) e passar a representar os tugas
fidedignamente.
Ah, e nada de cortar a unha do dedo mindinho,
ex-libris do tuga!
Quao Portugues es?
brought to you by Quizilla
[pub]
Interrompemos a programação para avisar que
joy division
pixies
arcade fire
bloc party
the smiths
vão estar juntos e ao vivo* no dia 5 de Novembro na Festa do Estendal na Caixa Económica Operária a partir das 22h até às 3am.
Para vossa infelicidade, moi meme não poderá comparecer por isso não adianta procurarem a rapariga do kimono.
A entrada custa 3 euros.
A Caixa Económica Operária fica situada na Rua Voz do Operário, n64 (à Graça).
A Festa do Estendal é uma organização Espuma dos Dias (email:espuma.dos.dias@sapo.pt)
A selecção musical está a cargo do Pantal77, Sailor Ripley & Bobby Peru.
* (para os mais crédulos) esta parte é obviamente mentira mas ficava bem.
joy division
pixies
arcade fire
bloc party
the smiths
vão estar juntos e ao vivo* no dia 5 de Novembro na Festa do Estendal na Caixa Económica Operária a partir das 22h até às 3am.
Para vossa infelicidade, moi meme não poderá comparecer por isso não adianta procurarem a rapariga do kimono.
A entrada custa 3 euros.
A Caixa Económica Operária fica situada na Rua Voz do Operário, n64 (à Graça).
A Festa do Estendal é uma organização Espuma dos Dias (email:espuma.dos.dias@sapo.pt)
A selecção musical está a cargo do Pantal77, Sailor Ripley & Bobby Peru.
* (para os mais crédulos) esta parte é obviamente mentira mas ficava bem.
om du var här
Nem sou grande apologista dos downloads (ditos ilegais, uhhh que medo) na internet. Ainda prefiro os cds dos músicos que gosto mesmo e já não fazia um download desde 2002.
Mas se não fosse a internet, esse grande mercado negro, por quanto tempo eu e ela íamos continuar separadas? E por quanto tempo eu ia continuar a rodar único cd (comprado lá fora) que tenho dele? E tantos, tantos outros... indisponíveis nas lojas.
Mas se não fosse a internet, esse grande mercado negro, por quanto tempo eu e ela íamos continuar separadas? E por quanto tempo eu ia continuar a rodar único cd (comprado lá fora) que tenho dele? E tantos, tantos outros... indisponíveis nas lojas.
keeping (my) japan alive #1
[nadar numa piscina pública]
Na primeira piscina onde nadava eram só velhotes (e velhotas) que ficavam sempre a olhar para mim, tão… sem olhos em bico! Essa piscina era óptima porque tinha jacuzzi, sauna e um o-furo (basicamente umas banheiras grandes com água quente e outra gelada)… Ficava horas a saltar da sauna para a água gelada para a sauna para a água quente. A sauna feminina como calculam era o highlight social do bairro, e eu era a coqueluche daquele mulherio que não arranhava uma palavra de inglês. Até era divertido e eu sempre fazia umas palhaçadas.
O meu dia preferido era o domingo porque era dia de treino das miúdas da natação sincronizada! Aquilo é lindo, com as molinhas no nariz. Ficava muito tempo ali a olhar para elas.
De vez em quando também nadava. E ia muitas vezes a esta piscina.
A outra piscina era mais modesta, não tinha ninguém nem “acessórios”. Mas era bem mais segura…
Tinha uma daquelas cadeirinhas à lifeguard com um tipo que se mantinha meio sentado de lado com um pé no degrau superior e o outro imediatamente abaixo, como se estivesse sempre pronto a descer os degraus a correr para salvar alguém. A organização da piscina era um espanto, havia uma pista para ir para um lado e para voltar tinha que mudar de pista (viragens portanto estavam proibidas). Não interessava que eu fosse a única pessoa realmente a nadar ali. Para guardar a chave do cacifo tinha uma daquelas pulseiras que protegem a chave entre duas camadas de plástico. Claro que um dia eu deixei a chave meio de fora para logo ser alertada pela japonesinha "Abunai! Danger, Danger". Ui, que medo. Não interessava que eu fosse a única pessoa realmente a nadar ali.
A rondar a piscina havia sempre outro lifeguard. Não fosse o primeiro distrair-se com os seus pensamentos ("ora para a miso soup do jantar ainda tenho que comprar as algas") e a única pessoa (i.e. EU, não sei se já marquei bem este facto) que por ali andava a nadar se afogasse numa piscina cuja profundidade não ultrapassava o metro e meio.
Eu até ficava nervosa e tentava não fazer movimentos muito bruscos para não assustar ninguém (se bem que eu é que estava assustada com tanta precaução).
Fui poucas vezes a esta piscina.
Na primeira piscina onde nadava eram só velhotes (e velhotas) que ficavam sempre a olhar para mim, tão… sem olhos em bico! Essa piscina era óptima porque tinha jacuzzi, sauna e um o-furo (basicamente umas banheiras grandes com água quente e outra gelada)… Ficava horas a saltar da sauna para a água gelada para a sauna para a água quente. A sauna feminina como calculam era o highlight social do bairro, e eu era a coqueluche daquele mulherio que não arranhava uma palavra de inglês. Até era divertido e eu sempre fazia umas palhaçadas.
O meu dia preferido era o domingo porque era dia de treino das miúdas da natação sincronizada! Aquilo é lindo, com as molinhas no nariz. Ficava muito tempo ali a olhar para elas.
De vez em quando também nadava. E ia muitas vezes a esta piscina.
A outra piscina era mais modesta, não tinha ninguém nem “acessórios”. Mas era bem mais segura…
Tinha uma daquelas cadeirinhas à lifeguard com um tipo que se mantinha meio sentado de lado com um pé no degrau superior e o outro imediatamente abaixo, como se estivesse sempre pronto a descer os degraus a correr para salvar alguém. A organização da piscina era um espanto, havia uma pista para ir para um lado e para voltar tinha que mudar de pista (viragens portanto estavam proibidas). Não interessava que eu fosse a única pessoa realmente a nadar ali. Para guardar a chave do cacifo tinha uma daquelas pulseiras que protegem a chave entre duas camadas de plástico. Claro que um dia eu deixei a chave meio de fora para logo ser alertada pela japonesinha "Abunai! Danger, Danger". Ui, que medo. Não interessava que eu fosse a única pessoa realmente a nadar ali.
A rondar a piscina havia sempre outro lifeguard. Não fosse o primeiro distrair-se com os seus pensamentos ("ora para a miso soup do jantar ainda tenho que comprar as algas") e a única pessoa (i.e. EU, não sei se já marquei bem este facto) que por ali andava a nadar se afogasse numa piscina cuja profundidade não ultrapassava o metro e meio.
Eu até ficava nervosa e tentava não fazer movimentos muito bruscos para não assustar ninguém (se bem que eu é que estava assustada com tanta precaução).
Fui poucas vezes a esta piscina.
01 November 2005
my heart is filled with sadness
Numa Lisboa cada vez mais monótona no que respeita a animação nocturna um boato confirmou-se: o B.leza vai fechar.
O meu estado de espírito anda muito perto do da Lost in Lisbon.
Soube da notícia pela minha amiga Catarina, apaixonada pelas danças e calor africanos, que me levou (na altura quase arrastada) ao espaço líndissimo que é o B.leza. Um espaço elegante com pessoas elegantes, música muito boa e... elegante. Onde até um pé-de-chumbo como eu se rendeu ao encanto e alegria africanas.
Nunca foi um espaço igual aos outros.
Que não fiquemos reduzidos a sítios sem alma, onde a paixão pela música não existe e as estórias para contar são apenas as de engates sucessivos e copos desmedidos. O palácio Almada Carvalhais, com a História inscrita nas suas rugas, envolve-nos com a sua mística de lugar com aura, a de muitos personagens que por lá passaram ao longo de séculos e que hoje, através das marcas que deixaram inscritas no edifício, nos envolvem e nos dão o cenário perfeito para imaginarmos e simplesmente dançarmos. Que esta não seja uma última dança* (Catarina Picciochi)
Corre por aí uma petição que, mesmo que nunca lá tenham ido, pedia para assinarem.
Para elevar a qualidade da vida nocturna lisboeta! E porque, como li num comentário duma assinante, será muito triste senão funcionar.
O meu estado de espírito anda muito perto do da Lost in Lisbon.
Soube da notícia pela minha amiga Catarina, apaixonada pelas danças e calor africanos, que me levou (na altura quase arrastada) ao espaço líndissimo que é o B.leza. Um espaço elegante com pessoas elegantes, música muito boa e... elegante. Onde até um pé-de-chumbo como eu se rendeu ao encanto e alegria africanas.
Nunca foi um espaço igual aos outros.
Que não fiquemos reduzidos a sítios sem alma, onde a paixão pela música não existe e as estórias para contar são apenas as de engates sucessivos e copos desmedidos. O palácio Almada Carvalhais, com a História inscrita nas suas rugas, envolve-nos com a sua mística de lugar com aura, a de muitos personagens que por lá passaram ao longo de séculos e que hoje, através das marcas que deixaram inscritas no edifício, nos envolvem e nos dão o cenário perfeito para imaginarmos e simplesmente dançarmos. Que esta não seja uma última dança* (Catarina Picciochi)
Corre por aí uma petição que, mesmo que nunca lá tenham ido, pedia para assinarem.
Para elevar a qualidade da vida nocturna lisboeta! E porque, como li num comentário duma assinante, será muito triste senão funcionar.
sugoi ne? kire kire
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