Descendo a Calçada do Combro na noite em que Lisboa inteira decidiu que o Bairro Alto é que era, encontro um amigo, engenheiro, (isto é importante).
-Ah e tal... Vou para o Incógnito - digo eu
-Também me tinha lembrado disso mas sabes... o Incógnito... é sempre aquela cena..
-...?
- As saídas de emergência. Não há. Se acontece alguma coisa ali...
Bolas para os engenheiros pá!
Passei as seguintes horas angustiada a tentar dançar (Bora ficar aqui no 1ºpiso?), a tentar abstrair-me dos meus pensamentos catastrofistas ( Isto é Stone Roses? Hmm Stone Roses é fixe! Stone Roses é fixe, a música é fixe... Ahhh! Vamos todos morrer a ouvir Stone Roses!! )
Tentei não contagiar os meus amigos com o meu novo pânico mas ainda por cima aquele espaço mínimo estava a abarrotar... Brrr...Fica o aviso. Incógnito: saídas de emergência.
Apesar de tudo, morrer a ouvir Stone Roses não é assim tão mau...
ReplyDeleteÉ pior morrer incógnito a ouvir Stone Roses.
pá deixei de ir ao incognito por isso mesmo, torna-me claustrofobico
ReplyDeletepor amor de Deus...
ReplyDeleteo problema nao e' do teu amigo engenheiro, o problema e' dos engenheiros que nao teem em conta no projecto (execucao e aprovacao) e nao impoeem na fiscalizacao da obra, as medidas de seguranca para um espaco publico... sera' que e' por se estar em Portugal, que este problema ainda seja tema de conversas informais?!
ReplyDeleteA menos que seja uma Kispo Party e um qualquer Krishna, desconfortável com a fatiota, decida abrir o Zipper e auto-imolar-se com o Zippo, será muito difícil a propagação de um fogo no Incógnito (praticamente não há matéria inflamável).
ReplyDeleteDançar os dez minutitos do Fool's Gold em pista tão prolífera em cigarros e afins, sim, é arriscar uma pestanita queimada.