Há 4 anos, no dia 11 de Setembro, eu e a Catarina estávamos numa pilha de nervos para a entrega final de Desenho Urbano. Desde cedo na loja das plotagens só queríamos ver o trabalho de um ano inteiro (e um Verão sacrificado) impresso sem falhas, dobrado, enfiado na capa e abandonado à sorte docente... O que mais me preocupava era que o hatch tivesse saído bem, que não houvessem legendas trocadas. A rapariga da loja bem que disse: "despenhou-se um avião contra as torres gémeas em Nova Iorque!" e eu "sim, sim, que horror, e as plotagens, isso sai ou não sai?", sem me interessar no que parecia só mais um acidente no mundo.
Só muitas horas depois, já em casa, intrigada pelos incessantes burburinhos no bar, no autocarro e na rua, vi as terríveis imagens e alcancei a dimensão da tragédia. E literalmente a imagem valeu por mil palavras.
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Read the Journal of a Nurse in the Trenches During Katrina
ReplyDeleteRead the Journal of a Nurse in the Trenches During Katrina From the LiveJournal of a nurse who went through hurricane Katrina at Methodist Hospital in New Orleans, Louisianna.
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eram pouco menos das 9 da noite em Hong Kong (12 horas mais tarde do que NYC), tinha acabado chegar a casa cde uns amigos, (no 37o andar duma torre de 45) e eles ligam a tv como gesto automatico, no canal CNN e eis que ainda nem sabiam o que tinha acontecido 'a primeira torre acabamos por ficar a assistir em directo aos acontecimentos tristes e qual nao foi o nosso espanto que ja estava de rastos quando assistimos em directo ao embate do 2o aviao...
ReplyDeletePois é... ver para crer...
ReplyDeleteÉ esse o poder da TV (com todas as suas possíveis manipulações). Eu também não liguei nenhuma quando ouvi a notícia na rádio.
Só quando acendi a televisão é que tomei consciência do que estava a acontecer.
Aliás, o curioso é que deste lado do Atlântico soubemos antes do que os nova-iorquinos que viviam a centenas de metros do WTC.
Houve um amigo meu que só foi ver à janela o que se passava quando lhe conseguiram telefonar desde Lisboa...
Eu estava a almoçar muito bem quando tudo aconteceu. O meu melhor amigo tinha chegado de férias a Manhattan dois dias antes e só soube dele às sete da tarde. Até lá tive o coração pequenino, muito pequenino...
ReplyDeleteEstava na minha hora de almoço, por acaso num sítio sem TV. Só quando voltei ao emprego soube da história, apesar de da forma como me foi contada ter ficado com a ideia que o embate (só 1 avião tinha chocado ainda) tinha sido muito menos grave. Apartir daí, passei a tarde toda ligado à TSF, e de tal modo foi intensa a descrição que fiquei com a sensação de estar a viver toda a situação ao vivo. Passei a tarde a fingir que trabalhava, completamente angustiado. Quando à noite vi as imagens nem queria acreditar que aquilo era real!
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