30 March 2006

arte pública



Há dois motivos porque eu não gosto de graffiters: o primeiro são os tags, essas "assinaturas" espalhadas por todo o lado, essa criancice de deixar a sua marca em todo o lado como um cão a demarcar território e que não passa de barulho e agressão gratuita. O segundo motivo é usarem spray em pedras, em monumentos, em igrejas. Se virem alguma vez alguma empresa especializada a limpar uma pedra suja de graffiti aproximem-se. Vejam a forma agressiva como os ácidos do spray corroem a pedra e a violência ainda maior dos métodos para remover a tinta. Eu até ouço as pedras gritar.

Dito isto há pelo menos 318623521312653 motivos para eu adorar graffiters: as cores, os temas, a maneira divertida, irónica como dão cor à cidade, como criam momentos de beleza e cumplicidade no lufa-lufa citadino...
Vi na Única do Expresso um artigo sobre um rapaz que se diverte a fotografar estes apontamentos de arte pública. São graffitis, stencils, stickers, etc. Um olho atento por Lisboa e Caldas (e se calhar mais sítios) que podem espreitar em http://fixacaoproibida.blogspot.com/.

Ps: as fotos em cima são tiradas pelo meu sushi-phone nesse antro de perdição que é o Bairro Alto.

1 comment:

  1. mas é que estou contigo a 100%. graffitti é uma forma de arte fabulosa e há câmaras que aproveitam da melhor maneira para embelezar espaços públicos decadentes e devolutos: oferecem a parede e as tintas e deixam-nos pintar... devia ser sempre assim! imagina, por exemplo, uma cidade onde cada estação de correios é um gigante desenho diferente... hmmm...
    agora os wannabes graffitters com a bosta das tags da crew a estragar prédios e monumentos... haja dó!

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