11 February 2006

porque nos levamos tão a sério?

Acredito que haja manifestaçõs físicas das nossas ansiedades.
Há 9 meses que me angustiava a total incerteza do (meu) amanhã. Digam o que disserem, carpe diem bla bla bla, todos precisamos de acreditar num amanhã, todos precisamos de fazer planos, de delinear estratégias, de pensar o amanhã. Se realmente vivêssemos como se não houvesse amanhã andávamos esgotados de tanta excitação e ansiedade. É preciso saber que há um amanhã, que há um ontem, que há um caminho que percorremos e que há mais pela frente e, principalmente, ver que esse amanhã não está tão encoberto. Na realidade está, obviamente (a não ser para a Maya mas é uma linha de valor acrescentado), mas é preciso acreditar que o que queremos hoje, o que fazemos hoje tem alguma repercussão no futuro.
Há 9 meses que me angustiava com a total indefinição do (meu) amanhã. Estando perante o enorme privilégio de ter na mão o meu destino (sim, pois, inebriada no estonteante poderio que um grãozinho de areia tem no deserto) não sabia que caminho lhe dar. Estava tão ansiosa com o próximo passo esquecendo-me que num caminho à tantas não se distiguem as pedras. Queria ir para fora, queria ficar cá, queria isto, queria aquilo, enfim claramente não sabia o que queria. Bem, e ainda não sei. Mas não saber não pode ser um motivo para constantemente adiar decisões, para continuar de braços caídos. Parei de me armar em parva e consegui mais um pedaço de caminho, do caminho que quero percorrer. Por agora é mais um ano num super trabalho em Lisboa! Subarashi!
Acredito que haja manifestações físicas das nossas ansiedades. Terça pus fim a uma angústia de 9 meses. Quarta reached out and touched faith. Quinta caí na cama com 39º de febre.

1 comment:

  1. Foi do esforço de tomar uma decisao. Eu tb sei o que isso é...
    As melhoras!

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