Bem sei que daqui a um (curto, muito curto) tempo vou estar algures a ser escravizada nalgum atelier fazendo das tripas coração para encontrar alento no trabalho monótono e repetitivo do operador de autocad ou construtor de árvores para maquetes.
Nessa altura vou olhar para estes meses de “desocupação” com melancólica saudade e repetir para mim mesma onde é que raio estavas com a cabeça quando disseste que querias trabalhar? e pensar porque é que passava os dias angustiada ai-pobrezinha-de-mim-que-não-sei-como-vai-ser-o-meu-futuro em vez de aproveitar cada segundo de liberdade para fazer tudo o que sempre quis fazer antes e não tinha tempo... Seja lá o que isso for! Nessa altura de certeza que o meu futuro, pelo menos durante um ano, vai ser bem certo (a não ser que contemple a sombra do despedimento) e vou lembrar saudosamente estes dias.
A questão é que, pela primeira vez na minha vida, não sei mesmo o que vou fazer a seguir e tudo o que possa desejar como, sei lá... um emprego fabuloso em local fantástico, não depende exclusivamente das minhas maravilhosas capacidades!
Mas se ao menos toda a gente parasse de perguntar “Então, o que tens feito?”
:)
ReplyDeletebeen there, done that!
vais fazer o estágio para a Ordem?
Babe, SEI que vais arranjar um estágio bom e estimulante. E tu eb sabes, no fundo. Mas caramba, se não por ti, aproveita por mim o teu dolce fare niente...
ReplyDeleteAliás há um ano entrei numa depressãozita de seis meses (o último semestre de aulas) a pensar oh god what's next?? E agora aqui estou eu, a trabalhar cada vez mais perto da área que quis e, mais importante, a safar-me bem...
hola chica! aqui estoy por barcelona e tu que tens feito???
ReplyDelete(estou a brincar) :) hasta...
Li apenas algumas linhas do teu anterior blog e agora deste...a situação, aparentemente parece igual à minha. Meio ano fora e o regresso. Andei selvagem durante os tempos (a pergunta "e agora ?" feita pelos outros perturbava-me mais do que a inevitável "que é que andas a fazer?". Bom, lá me fui safando, após meses de copos e indefinição entre ilusão, vontade e desejo de independência. Bom, se quiseres um conselho e andares assim por causa do "estágio da ordem", procura apenas por TRABALHO e não por estágio. Trabalho, além de ser pago, é mais bem visto. Passados uns meses pedes aos patrões para assinar uns papéis e voilá...salário e estágio de uma só fisgada! boa sorte!
ReplyDeletens
parece-me a mim que os caminhos em portugal sao tao iguais, tao normalizados que as pessoas tem tendencia a nao ousar pensar para alem desses muros.
ReplyDeleteno canda, usa, autralia, franca, alemanha, suecia, noruega, espanha, etc, etc, etc... os jovens depois se formarem, partem na aventura, para conhecer o mundo. e nao, nao e' preciso se ser rico, e' preciso ter espirito de aventura e estar aberto ao desconhecido.
porque nao dar aulas de ingles durante 1 ano ou 2, em paises que ate' nem pagam mal. junta-se o util ao agradavel: conhece-se uma cultura diferente, ganha-se um dinheirito, aprende-se (ou nao uma lingua) e viaja-se pela regiao. abre-se o nossos horizontes e forma como vemos o mundo e nos movemos nele.
da-nos uma bagagem extraordinaria, preparando-nos melhor para o mundo competitivo e globalozado dos dias de hoje.
podera nos abrir portas de acesso a grandes carreiras da nossa area.
paises que empregam facilmente professores de ingles: China, Taiwan, Coreia do Sul e Japao.
Nos paises acima, para se dar aulas de ingles, nao e' obrigatorio que se tenha a formacao de professor ou de letras ou de ingles.
baste dominar-se bem a lingua e ter um sotaque razoavel.
em hong kong seria necessario um curso de ensino de ingles (o Toefl) que se tira em varios ponto do mundo com uma duracao de cerca de 1 mes...
PS. saiam das cascas ASAP antes de se tornarem naquilo que menos gostam e veem todos os dias 'a vossa volta!
só um apontamento para a clô: tou a trabalhar, sim, mas quem me dera que a minha vida fosse uma monotonia... (mas se calhar sou eu e não as circunstancias)
ReplyDeleteArigatou gozaimasu a todos! I'll be juuust fine! No worries!
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